Biblioteca s. f. (Do lat. Bibliothēca “depósito de livros”) 1. Colecção de livros e de outros textos impressos ou manuscritos devidamente classificados e catalogados 2. Estante ou conjunto de estantes onde se guardam ou ordenam livros 3. Edifício ou sala onde estão conservados ou arrumados, livros e documentos destinados à leitura.
As definições de dicionário são exactas e fiéis. Guardar, conservar, ordenar, arrumar, classificar. Carecem, não obstante, do que se não deixa catalogar, classificar ou guardar em estantes: a alma e os afectos. Na verdade, uma biblioteca não é apenas um receptáculo de livros, estático e frio, isolado do resto do mundo. Se em cada livro há um mundo, uma biblioteca guarda no seu borco uma infinitude de mundos, assim os leitores, e é, de igual forma, uma janela aberta para o universo.
Cada biblioteca tem um espírito próprio e rostos diversos mutáveis a cada dia que amanhece, a cada dia que anoitece. Os rostos de quem escreve, os escritores, os rostos de quem lê, os leitores, e os rostos que no dia-a-dia se vão cruzando em torno dos livros e aproximam escritores e leitores, apresentando-os mutuamente. A biblioteca da nossa Escola não é excepção.
Encontramo-las diariamente, desmultiplicando atenções entre fotocópias, jornais, revistas, livros, DVDs e a utilização do computador. D. Odete e D. Filomena repartem o trabalho no Centro de Recursos e são rostos conhecidos de todos nós. D. Filomena trata os livros por tu, uma intimidade criada ao longo de mais de três décadas. Ajudar os alunos na procura de livros ou periódicos é uma tarefa muito gratificante, que desempenha com prazer. D. Odete, menos veterana nestas andanças com livros, gosta do trabalho variado a cada dia, sem tédio nem momentos mortos e do contacto com os jovens e demais utentes. Ambas referem como menos agradável as reprimendas inevitáveis a quem desrespeita as normas estabelecidas, ossos do ofício de quem se preocupa e abraça a profissão com empenho. Bibliotecas são também pessoas com livros dentro.
As definições de dicionário são exactas e fiéis. Guardar, conservar, ordenar, arrumar, classificar. Carecem, não obstante, do que se não deixa catalogar, classificar ou guardar em estantes: a alma e os afectos. Na verdade, uma biblioteca não é apenas um receptáculo de livros, estático e frio, isolado do resto do mundo. Se em cada livro há um mundo, uma biblioteca guarda no seu borco uma infinitude de mundos, assim os leitores, e é, de igual forma, uma janela aberta para o universo.
Cada biblioteca tem um espírito próprio e rostos diversos mutáveis a cada dia que amanhece, a cada dia que anoitece. Os rostos de quem escreve, os escritores, os rostos de quem lê, os leitores, e os rostos que no dia-a-dia se vão cruzando em torno dos livros e aproximam escritores e leitores, apresentando-os mutuamente. A biblioteca da nossa Escola não é excepção.
Encontramo-las diariamente, desmultiplicando atenções entre fotocópias, jornais, revistas, livros, DVDs e a utilização do computador. D. Odete e D. Filomena repartem o trabalho no Centro de Recursos e são rostos conhecidos de todos nós. D. Filomena trata os livros por tu, uma intimidade criada ao longo de mais de três décadas. Ajudar os alunos na procura de livros ou periódicos é uma tarefa muito gratificante, que desempenha com prazer. D. Odete, menos veterana nestas andanças com livros, gosta do trabalho variado a cada dia, sem tédio nem momentos mortos e do contacto com os jovens e demais utentes. Ambas referem como menos agradável as reprimendas inevitáveis a quem desrespeita as normas estabelecidas, ossos do ofício de quem se preocupa e abraça a profissão com empenho. Bibliotecas são também pessoas com livros dentro.