No passado dia sete, o café Martinho da Arcada em Lisboa comemorou a respeitável idade de 225 anos. O café é o mais antigo de Lisboa, não detém a grandiosidade dos cafés austríacos e húngaros ou a fama do Florian em Veneza, mas é certamente um testemunho vivo das tertúlias portuguesas do início do século passado, único na singeleza das suas linhas e no estuário do Tejo como paisagem a rematar a luminosa Praça do Comércio. O café seria apenas mais um dos inúmeros da capital, caso não tivesse sido albergado um dos expoentes máximos da poesia portuguesa, Fernando Pessoa e nele não se tivesse reunido o Orpheu. Foi numa das suas mesas de tampo de mármore cinzento que Pessoa escreveu poemas que compõem a sua inestimável obra e parte da Mensagem, fundamental para se sentir, talvez entender a lusitanidade. Diz a História que foi lá que, três dias antes de morrer, Pessoa tomou um café com Almada Negreiros.
E porque a poesia é universal e mora nas almas sensíveis de todo o mundo, o café é frequentemente visitado por turistas na senda dos passos do poeta que tão bem transportou para a palavra escrita a nostálgica alma portuguesa.
O Martinho da Arcada não foi apenas frequentado por Fernando Pessoa. Bocage, Eça de Queirós, Cesário Verde, Columbano, Gago Coutinho, António Botto e Duarte Pacheco são outros nomes sonantes associados ao Martinho da Arcada. Aqui ficam os parabéns!
E porque a poesia é universal e mora nas almas sensíveis de todo o mundo, o café é frequentemente visitado por turistas na senda dos passos do poeta que tão bem transportou para a palavra escrita a nostálgica alma portuguesa.
O Martinho da Arcada não foi apenas frequentado por Fernando Pessoa. Bocage, Eça de Queirós, Cesário Verde, Columbano, Gago Coutinho, António Botto e Duarte Pacheco são outros nomes sonantes associados ao Martinho da Arcada. Aqui ficam os parabéns!
imagem: "Visão" 1 Dez, 05