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Longe das preocupações ambientais, fundamentais para uma atitude responsável face ao mundo em que vivemos, a preocupação centra-se no descontrolo consumista, à mercê do estado espírito e que, para além da satisfação imediata no acto de comprar em estados de espírito sombrios ou crepusculares, nada mais traz. Este impulso foi já considerado como uma desordem passível de ser tratada com fármacos específicos para reduzir a pulsão.
O Buy Nothing Day levanta uma outra questão interessante: e se hoje, em vez de acorrermos aos centros comerciais e lojas, descobríssemos uma forma alternativa de passar o tempo, longe do consumismo? A leitura, por exemplo, ou dar um passeio com os amigos. O mundo inteiro está recheado de alternativas bem mais profícuas e enriquecedoras do que nos encafuarmos em lojas, à procura daquela peça que naquele momento nos parece a melhor, a mais bonita, a absolutamente necessária, mas que, uma vez chegados a casa, não é mais do que apenas mais uma.
Se pensarmos que o Natal está aí à porta e que se tornou por excelência uma época de consumismo desenfreado, destituído de significado, esta será uma óptima altura para pensarmos um pouco mais e reduzirmos os gastos desnecessários. Os comerciantes não gostarão certamente, mas o ambiente e a carteira compreenderão. E se já compraste alguma coisa hoje, lembra-te que a felicidade é grátis e de que não depende do que compramos.
Mais sobre o Buy Nothing Day.
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