Praga, uma das mais belas capitais europeias, ultrapassada em encantos talvez só por Lisboa e, vá lá, Paris, tem uma artéria central, a Venceslau, parecidíssima com a avenida do bacalhau no Porto, antes das obras que nela perpetraram. A Venceslau tem a forma dos Aliados e o Museu Nacional Checo remata-a lá em cima, como aquele edifício, não me lembro agora o que alberga, na Invicta. A semelhança dessas artérias surpreende o turista nacional que visite Praga e já tenha ido ao Porto, ou visto postais. São mesmo parecidas!
Pois são. Mas estátuas de S. João em Praga, viste-as! E que nem uma! Em compensação, desloque-se o português através da Ponte de Carlos, aquela que é ícone da capital checa e está para a antiga capital dos austro-húngaros como a Torre de Belém para Lisboa, ou o Estádio do Dragão para o Porto, e... Aquilo é só estátuas lindas de um lado e de outro, que o turista admirará, se conseguir tirar os olhos do belo Vltava, o rio estreitinho (tipo Douro) que banha Praga, e se não se distrair a fixar as indígenas invariavelmente bem apessoadas, ou os moçoilos checos, altos e loiros, (consoante a orientação sexual do visitante) que por lá pululam.
E quem é que tem uma estátua na Ponte de Carlos, quem é? Ora bem: Santo António!
António Eça de Queiroz & António Costa Santos, (2008), Porto versus Lisboa, Lisboa, Guerra e Paz.
Composição
Porto versus Lisboa é um livro escrito a quatro mãos em que um lisboeta, António Costa Santos, e um portuense, António Eça de Queiroz, digladiam argumentos em favor de cada uma das cidades mais emblemáticas do país e que frequentemente se encontram envoltas em duelos bairristas.
Indicações
Este livro está indicado para todos os leitores sem excepção. Porto versus Lisboa está particularmente indicado para indivíduos que julgam já conhecer tudo sobre as cidades lusas. Se é amante de Lisboa não pode perder este livro. Se é um adepto fervoroso da Cidade Invicta não pode nem deve deixar passar em vão a possibilidade de se deleitar com as estórias curiosas e divertidas de ambas as cidades e escritas de forma bem-humorada e informativa.
Precauções
Porto versus Lisboa é muito bem tolerado por todos os indivíduos que mantenham acesa a curiosidade de saber mais sobre o Porto e sobre Lisboa. Alguns leitores portuenses observaram episódios esporádicos de euforia ao verem a sua cidade tão bem retratada. Os leitores lisboetas mantiveram a sua auto-estima ao ler os elogios rasgados à capital alfacinha. Indivíduos com propensão para pensamentos e atitudes bairristas devem ler o livro sem reservas, uma vez que encontrarão argumentos convincentes.
Posologia
Este livro deve ser lido ao gosto e ritmo de cada leitor. Caso seja um portuense convicto pode iniciar a leitura pelos textos em que o Porto é rei, sem prejuízo do prazer absoluto da leitura. Caso seja um alfacinha empedernido pode também começar pelo Porto para melhor entender o encanto de ambas as cidades. Recomenda-se apenas a leitura continuada para um efeito acentuado de bem-estar. Como se diz no subtítulo Nunca ninguém falou tão bem de Lisboa e do Porto. Nunca ninguém falou tão mal do Porto e de Lisboa, por isso acorra à primeira livraria e leia!
Pois são. Mas estátuas de S. João em Praga, viste-as! E que nem uma! Em compensação, desloque-se o português através da Ponte de Carlos, aquela que é ícone da capital checa e está para a antiga capital dos austro-húngaros como a Torre de Belém para Lisboa, ou o Estádio do Dragão para o Porto, e... Aquilo é só estátuas lindas de um lado e de outro, que o turista admirará, se conseguir tirar os olhos do belo Vltava, o rio estreitinho (tipo Douro) que banha Praga, e se não se distrair a fixar as indígenas invariavelmente bem apessoadas, ou os moçoilos checos, altos e loiros, (consoante a orientação sexual do visitante) que por lá pululam.
E quem é que tem uma estátua na Ponte de Carlos, quem é? Ora bem: Santo António!
António Eça de Queiroz & António Costa Santos, (2008), Porto versus Lisboa, Lisboa, Guerra e Paz.
Composição
Porto versus Lisboa é um livro escrito a quatro mãos em que um lisboeta, António Costa Santos, e um portuense, António Eça de Queiroz, digladiam argumentos em favor de cada uma das cidades mais emblemáticas do país e que frequentemente se encontram envoltas em duelos bairristas.
Indicações
Este livro está indicado para todos os leitores sem excepção. Porto versus Lisboa está particularmente indicado para indivíduos que julgam já conhecer tudo sobre as cidades lusas. Se é amante de Lisboa não pode perder este livro. Se é um adepto fervoroso da Cidade Invicta não pode nem deve deixar passar em vão a possibilidade de se deleitar com as estórias curiosas e divertidas de ambas as cidades e escritas de forma bem-humorada e informativa.
Precauções
Porto versus Lisboa é muito bem tolerado por todos os indivíduos que mantenham acesa a curiosidade de saber mais sobre o Porto e sobre Lisboa. Alguns leitores portuenses observaram episódios esporádicos de euforia ao verem a sua cidade tão bem retratada. Os leitores lisboetas mantiveram a sua auto-estima ao ler os elogios rasgados à capital alfacinha. Indivíduos com propensão para pensamentos e atitudes bairristas devem ler o livro sem reservas, uma vez que encontrarão argumentos convincentes.
Posologia
Este livro deve ser lido ao gosto e ritmo de cada leitor. Caso seja um portuense convicto pode iniciar a leitura pelos textos em que o Porto é rei, sem prejuízo do prazer absoluto da leitura. Caso seja um alfacinha empedernido pode também começar pelo Porto para melhor entender o encanto de ambas as cidades. Recomenda-se apenas a leitura continuada para um efeito acentuado de bem-estar. Como se diz no subtítulo Nunca ninguém falou tão bem de Lisboa e do Porto. Nunca ninguém falou tão mal do Porto e de Lisboa, por isso acorra à primeira livraria e leia!
1 comentário:
Receitas a preceito, embora se note a tendenciazinha maternal da Lisboa capital... (Estou a brincar!) Excelente! Muito obrigado pela inesperada 'promoção'!
AEQ
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