O Saramago está na Ericeira para uma sessão de autógrafos. Vamos lá? – disse ela. A resposta só podia ser uma – Vamos, claro. Com os livros debaixo do braço e um algum nervosismo, misto de curiosidade e ansiedade, esperámos na longa fila a nossa vez. Frente a frente, não hesitámos: Fomos nós que lhe telefonámos pedindo licença para propor o seu nome para a nossa Escola. Ele olhou, pousou a caneta e apertou-nos a mão, sorrindo. E nesse aperto de mão, o homem aparentemente frio e não raras vezes de fala ríspida revelou um carinho desconcertante e uma gratidão genuína. Um momento que ficou para a vida.
Professora Maria Luisa Barros.
2 comentários:
Sim, um momento para a vida. Também para a vida de Mafra.
Também.
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