E se, de repente, as leituras comecassem a ser receitadas com indicações precisas e surgissem onde menos se espera? Em Espanha, na Extremadura, foi exactamente isso que fizeram numa medida de promoção da leitura, que consiste em disponibilizar em lugares inusitados, nomeadamente farmácias e hospitais, receitas de leitura com prescrição, advertências, e tudo o mais que habitualmente as bulas dos medicamentos contêm. Criativo e genial são dois adjectivos que qualificam na perfeição esta medida, em minha opinião. Na Oficina de Formação sobre Bibliotecas e Literacia, a decorrer até Julho, experimentei pela primeira vez receitar um livro. Escolhi um da minha eleição, porque nisto de receitar livros, ao contrário de alguns medicamentos, deve ser agradável, um prazer e um bálsamo para a alma. Leiam em baixo e sigam o link no fim da receita para lerem mais. Se tiverem um livro que gostassem de prescrever, atrevam-se, procurem-me aqui na Escola ou na Biblioteca e verão o vosso trabalho publicado. Até lá, leiam a receita que vos deixo.