Imagine agora que lhe dá uma vontade incontrolável de ler um livro. Sente-se só, desesperado pela falta de um livro que o acompanhe, ainda mais por pensar que naquele lugar não há livrarias e mesmo que houvesse nada lhe poderiam valer dado a hora inconveniente. Olha à volta em dor, a ausência de livros é uma síndrome doloroso do qual os amantes de livros podem ser acometidos, apura o olhar e o olfacto. Parece que, de repente, como se fossem pipocas mas em intesidade menor, cheira a livros, a fragrância das páginas virgens à espera que as leiam. Olha mais uma vez e repara em algo inédito: uma máquina automática de venda de livros!
A ideia foi mais uma vez da LeYa e a máquina esteve em experimentação durante a Feira do Livro de Lisboa, que decorreu entre 30 de Abril e 17 de Maio. Estarão disponíveis quinze títulos e o funcionamento é simples. A experiência da Feira determinará os locais onde irão ser colocados os dispensadores de livros, mas estações de comboio, hospitais e aeroportos contarão certamente entre os locais eleitos.
Embora a ideia não seja inédita, uma vez que há já aeroportos internacionais onde podemos ver máquinas semelhantes, é inédita entre nós. Uma belíssima iniciativa a merecer o nosso destaque.
Embora a ideia não seja inédita, uma vez que há já aeroportos internacionais onde podemos ver máquinas semelhantes, é inédita entre nós. Uma belíssima iniciativa a merecer o nosso destaque.
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