António Lobo Antunes é uma dos mais consagrados escritores de língua portuguesa. Galardoado com vários prémios e várias vezes na mira do Prémio Nobel, conta com uma obra vasta, iniciada com Memória de Elefante na segunda metade da década de setenta.
Nas poucas vezes que brinda o público com as suas aparições, António Lobo Antunes deixa sempre bem clara a relação de profunda intimidade e comunhão com a escrita e algum desprendimento do mundo material em sua volta. Escrever, gosta de escrever, quer escrever e parece ter sempre um romance em gestação. A sua obra divide-se entre romances, três volumes de crónicas publicadas maioritariamente na revista “Visão” e um livro que compreende a correspondência que manteve com a sua mulher durante a Guerra Colonial em Angola. Detesta computadores, prima por manter a relação entre o papel e a caneta e, durante os anos em que exerceu psiquiatria no Hospital Miguel Bombarda, os romances foram desenhados nos blocos destinados às prescrições médicas.
O estilo inconfundível dos seus romances marca definitivamente uma nova geração e imprime um ritmo ímpar e inédito à narrativa. Goste-se ou não, António Lobo Antunes é uma referência incontornável das letras portuguesas contemporâneas e juntamente com José Saramago, com quem diz não entender porque o acasalaram, um cartão de visita além fronteiras da literatura portuguesa.
O estilo inconfundível dos seus romances marca definitivamente uma nova geração e imprime um ritmo ímpar e inédito à narrativa. Goste-se ou não, António Lobo Antunes é uma referência incontornável das letras portuguesas contemporâneas e juntamente com José Saramago, com quem diz não entender porque o acasalaram, um cartão de visita além fronteiras da literatura portuguesa.