O conhecidíssimo e aclamado escritor peruano, Mário Vargas Llosa, foi hoje agraciado com o Prémio Nobel da Literatura. A Academia Sueca elogiou a escrita do laureado pela “sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota individual". Mário Vargas Llosa, além de escritor, é também um homem de convicções fortes e de grande consciência e activismo políticos.
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quinta-feira, outubro 07, 2010
quarta-feira, outubro 06, 2010
quinta-feira, outubro 08, 2009
quinta-feira, setembro 24, 2009
E chegou aquela altura...

imagem daqui
domingo, janeiro 11, 2009
A biblioteca turca
Orhan Pamuk, Prémio Nobel da Literatura 2006, apresenta a sua blilioteca:
No coração da minha biblioteca está a biblioteca do meu pai. Quando eu tinha 17 ou 18anos e comecei a dedicar a maior parte do meu tempo à leitura, devorei os volumes que o meu pai guardava na nossa sala de estar, bem como os que eu descobria nas livrarias de Istambul. Nesses tempos, se eu lesse um livro da biblioteca do meu pai e gostasse dele, levava-o para o meu quarto e colocava-o no meio dos meus livros. O meu pai, que ficava satisfeito por ver que o seu filho lia, ficava também feliz ao ver alguns dos seus livros a emigrarem para a minha biblioteca, e sempre que via um dos seus velhos livros na minha estante, brincava comigo, dizendo-me: "Ah, vejo que este volume já foi promovido a uma patente superior!"
Ler o texto integral aqui.
No coração da minha biblioteca está a biblioteca do meu pai. Quando eu tinha 17 ou 18anos e comecei a dedicar a maior parte do meu tempo à leitura, devorei os volumes que o meu pai guardava na nossa sala de estar, bem como os que eu descobria nas livrarias de Istambul. Nesses tempos, se eu lesse um livro da biblioteca do meu pai e gostasse dele, levava-o para o meu quarto e colocava-o no meio dos meus livros. O meu pai, que ficava satisfeito por ver que o seu filho lia, ficava também feliz ao ver alguns dos seus livros a emigrarem para a minha biblioteca, e sempre que via um dos seus velhos livros na minha estante, brincava comigo, dizendo-me: "Ah, vejo que este volume já foi promovido a uma patente superior!"
Ler o texto integral aqui.
segunda-feira, outubro 20, 2008
quinta-feira, outubro 11, 2007
E hoje é dia....
de
Prémio Nobel da Literatura
Prémio Nobel da Literatura
Uma hora apenas separa-nos da revelação.
Aguardemos pois.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Memorial
Como foi, digam-no outros que mais saibam.
Seiscentos homens agarrados desesperadamente aos doze calabres que tinham sido fixados na traseira da plataforma, seiscentos homens que sentiam, com o tempo e o esforço, ir-se-lhes aos poucos a tesura dos músculos, seiscentos homens que eram seiscentos medos de ser, agora sim, ontem aquilo foi uma brincadeira de rapazes, e a história de Manuel Milho uma fantasia, que é realmente um homem quando só for a força que tiver, quando mais não for que o medo de que lhe não chegue essa força para reter o monstro que implacavelmente o arrasta, e tudo por causa de uma pedra que não precisaria ser tão grande, com três ou dez mais pequenas se faria do mesmo modo a varanda, apenas não teríamos o orgulho de poder dizer a sua majestade, É só uma pedra, e aos visitantes, antes de passarem à outra sala, É uma pedra só, por via destes e outros tolos orgulhos é que se vai disseminando o ludíbrio geral, com suas formas nacionais e particulares, como esta de afirmar nos compêndios e histórias. Deve-se a construção do convento de Mafra ao rei D. João V, por um voto que fez se lhe nascesse um filho, vão aqui seiscentos homens que não fizeram filho nenhum à rainha e eles é que pagam o voto, que se lixam, com perdão da anacrónica voz.
Seiscentos homens agarrados desesperadamente aos doze calabres que tinham sido fixados na traseira da plataforma, seiscentos homens que sentiam, com o tempo e o esforço, ir-se-lhes aos poucos a tesura dos músculos, seiscentos homens que eram seiscentos medos de ser, agora sim, ontem aquilo foi uma brincadeira de rapazes, e a história de Manuel Milho uma fantasia, que é realmente um homem quando só for a força que tiver, quando mais não for que o medo de que lhe não chegue essa força para reter o monstro que implacavelmente o arrasta, e tudo por causa de uma pedra que não precisaria ser tão grande, com três ou dez mais pequenas se faria do mesmo modo a varanda, apenas não teríamos o orgulho de poder dizer a sua majestade, É só uma pedra, e aos visitantes, antes de passarem à outra sala, É uma pedra só, por via destes e outros tolos orgulhos é que se vai disseminando o ludíbrio geral, com suas formas nacionais e particulares, como esta de afirmar nos compêndios e histórias. Deve-se a construção do convento de Mafra ao rei D. João V, por um voto que fez se lhe nascesse um filho, vão aqui seiscentos homens que não fizeram filho nenhum à rainha e eles é que pagam o voto, que se lixam, com perdão da anacrónica voz.
José Saramago, Memorial do Convento. imagem: LB

No mês de Prémios Nobel, uma singela homenagem ao patrono da Escola e a uma obra ímpar das letras portuguesas.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Nobel da Literatura 2006

Nascido em Istambul em 1954 e presentemente professor na Universidade de Columbia em Nova Iorque, Pamuk é um escritor controverso no seu país, à semelhança de muitos outros galardoados com o Nobel da Literatura. Encontram-se traduzidos para português dois títulos da sua obra: Os Jardins da Memória e a Cidadela Branca.
A cerimónia de entrega dos Prémios decorrerá em Estocolmo a 10 de Dezembro.
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